sexta-feira, 12 de setembro de 2014

To be

de manhã sou bailarina
pela tarde, borracheira
à noite viro figurinista

Espero que não me falte tempo para apenas: ser.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Forte de Copacabana e Arte de Portas Abertas


O final de semana foi uma delícia! Começou com rítmo brando, jantar no La Mole na sexta (indico! Delícia) vinhozinho em casa e sofá. No sábado o ritmo seria mais frenético.


 Acordamos e fomos de bike de Laranjeiras até o Forte de Copacabana. Estacionamos nossas possantes por lá e encaramos a fila do café da manhã da Confeitaria Colombo que tem lá. Chegamos por volta das 10h40 e o café abre às 10h. Após 45 minutos de espera (pois só queríamos sentar na varanda), nos deliciamos com um banquete e aquela vista incrível da praia.



Passamos a manhã por lá, comemos sem pressa e ainda fomos "exaltados" com o guarda sol que, após vários indícios, voou lá de cima até a praia. Sorte que não machucou ninguém! Depois do café, passeamos pelo Forte, conheci o quartinho que meu pai se hospedava quando era da AMAN (academia Militar das Agulhas Negras) e, claro, liguei pra ele pra contar, que ficou todo empolgado me contando as mil histórias daquela época. Quase não acreditou que o antigo refeitório, virou uma confeitaria de luxo.


Tiramos um cochilo delícia na parte de cima, com solzinho batento e respingo do mar... Por mim eu passava o resto da tarde alí, só não o fizemos porque tinha o Arte de Portas Abertas. Partimos do Forte umas 14h30, pedalamos de volta até Laranjeiras e seguimos para Santa. Ainda bem que não deixamos pra ir no domingo, que só fez chuver e São Pedro decretou que seria dia Riodejaneiral de ver filme e comer pipoca.



As ladeiras de Santa estavam com a mesma energia demais que ronda por lá. Demos a velha parada no Gomes e seus bolinhos de bacalhau (que apesar de deliciosos não barram as pataniscas do Pavão! Verdade seja dita!), tomamos umas cervejas, batemos papo com os conhecidos de cada esquina e passamos uma tarde linda, com um pôr-so-sol a lá sertão.

Ano que vem tem mais!

 Entrada Forte de Copacabana: R$ 6 inteira, R$ 3 meia.
 Café da manhã Confeitaria Colombo
 Para dois - R$ 60.
 Também tem a opção do Café do Forte, na mesma varanda, e parece ser legal também - R$ 54 

Às margens do Rio Itaparica (BA)

"Carlinha, vamos acampar pertinho de Paulo Afonso? Nas margens do Rio Itaparica. A gente vai amanhã e volta só no domingo que vem." Fui acordada assim pelo meu pai em uma manhã de julho (de 2010). E eu que nem gosto de uma farra, topei na hora. Abandonei todas as programações de férias para aquela semana, inclusive formaturas de amigos próximos e fui, fomos. 

estrada

A viagem de carro durou em média 8hs, saindo de Recife. No caminho, passamos pela ponte do Riacho do Navio e eu, claro, fiz parar o carro pra tirar foto e fiquei o resto da viagem cantando a música. Chegando em Paulo Afonso, fizemos o passeio clássico pelas hidroelétricas e tirei mil fotos com o Rio São Francisco, e, também, da ponte que Nazaré pulou, no final de A senhora do destino. Eu não ví essa novela, mas falaram tanto...
 
meu visú por uma semana


Dormimos o primeiro dia na pousada Energia que fica no Centro de Paulo Afonso (R$120 a diária) e no outro dia, logo cedo, seguimos viagem para as barragens de Itaparica. O caminho é árido, mas um árido bonito. Passamos por uma plantação imensa de melancia e levamos algumas. Demoramos umas duas horas pra chegar até o destino final.
 
A vista da nossa barraca


Chegamos, armamos as barracas e aproveitamos pra ver o que tem de mais bonito por lá: o pôr-do-sol. Não existe igual ao do Sertão, já dizia o poeta. O clima lá é assim, de dia um sol danado, daquele sol vadio que engana e queima a pele sem dó e a noite trata logo de compensar com um friozinho gostoso (parecido com Garanhus (também em Pernambuco), saía fumacinha e tudo). E tivemos uma sorte feliz: Chegamos junto com a lua cheia, ai imagina,né? Churrasquinho, fogueira, vinho, batida de maracujá... Vale salientar que lá não tem energia elétrica e o celular só pega embaixo de uma árvore específica e olhe lá. Foi tudo à base de um isopor gigante cheio de gelo. A graça era tomar banho no rio à noite, com a luz da lua clareando tudo, cristalizando, espelhando a água.
 
cozinhando o peixe que pescamos


Além da vista, a gente pescava, tomava banho de rio (mega cristalino), ouvia as histórias e poesias de seu Manuel (Ai já é conversa pra outro texto), chegamos a ver o parto de uns bezerrinhos, escrevi muito, conversava potoca, andava de barco, fazia as necessidades lá pra longe (essa parte era a mais complicada, porque eu sou cheia de frescura pra ir no banheiro, mas no segundo dia eu já tava a melhor amiga do machado que a gente usava para facilitar o "enterro" do dito cujo).
 


A viagem foi linda e contou com a presença do meu pai, a mulher dele (na época grávida de 7 meses do meu irmão Arthur), Sofiazinha com um ano (primeiro acampamento dela!!!), minha tia e o marido dela. Além da presença dos nativos que por alí estavam.


tranquilidade que vem da alma

E os dias se passaram assim: vida mansa, sombra e água fresca: como diz o ditado.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Bauernfest


 O final de semana começou bem carioca: sexta à noite tomamos umas cervejinhas no Bar do Zé e depois seguimos pra uma festa junina no Aterro. Fomos parar lá bem por acaso e a festa tava linda! Gente bonita, pé de serra, barraquinhas e muita animação. 

No sábado, pedalamos de Laranjeiras até o posto 10, quase no Leblon, e comemos um camarão divino e maravilhoso no Quisque da praia, em frente ao Ceaser Hotel. O Quiosque é da Guaraviton. Tava uma delícia! Camarão graúdo, ao alho e óleo.

A tarde, o final de semana começou a mudar de carioca pra alemão! Zarpamos pra Petrópolis para comemorar a festa do colono alemão. A cidade tava linda, o Palácio de Cristal (onde acontece a festa) tava todo enfeitado, cheio de barraquinhas e estética alemã. Bandinhas e danças tradicionais davam ainda mais charme a festa.



Tomamos muito chopp da Bohêmia (gelado!) e comemos muito salsichão (experimentei o branco! Gostoso, mas prefiro o tradicional), cocada alemã, queijo na brasa e muuuuito pão de alho. Tava muito, muito bom... Tanto que trouxemos uma bandeja para o Rio.

Foto tá torta e estou sem programa de edição! Mas vale o registro.



A Bauernfest segue até o próximo final de semana, e há rumores de que no domingo é o melhor dia. O dia da "chêpa", onde os comerciantes vendem tudo com precinho barato, pra não sobrar nada.

 Mas final de semana que vem é dia de Santa Teresa: arte de portas abertas. E que venha!

A cara é pq ele tava me agarrando por trás do backdrop



segunda-feira, 21 de maio de 2012

Final de semana cheio - de dicas!

O final de semana foi recheado de passeios delícia que poderão compensar os dias que não passei por aqui, por motivo de pura preguiça e abstração.

Como ultimamente estamos saindo muito entre amigos ou apenas optando por ficar em casa curtindo o frio, as aventuras gastronômicas e os filmes embaixo da coberta, decidimos fazer programa de casal e sair só nós dois pra qualquer bar da cidade que não fosse pelas redondezas de Laranjeiras, Lgo Machado, Flamengo, Copacabana ou Lapa, pois já freqüentamos demais. Então o desafio era um bar em Botafogo em plena sexta-feira que não tivesse entupido às 21h , horário que consegui chegar da Barra. Primeiro o Igor me levou no Meza bar, o ambiente é lindo, luz baixa, aconchego em forma de bar, mas o problema é que tava cheio demais e as mesas ficavam enganchadas umas nas outras quebrando 80% do clima. Então, pagar caro pra ficar ouvindo a conversa do casal ao lado, eu tô fora! De lá, ele me levou para o BigBen, uma espécie de pub. Mas, e quem disse que tinha espaço? “precisa reservar antes, jovens’. Ok,né? Nesse instante me convenci que iríamos acabar na Cobal! Nada contra o local, pelo cotrário... Mas a idéia era ir a um bar diferente, que nunca fomos. Depois de muitas voltas, acabamos no Bar Plebeu. Ficamos na varanda e tomamos bohêmias estupidamente geladas por preço honesto. Comemos carne de sol com macaxeira e a noite se prolongou cheia de alegria, planos para o festival de jazz em Rio das Ostras e eu pedindo cervejas para a imagem gigantesca do Chaplin que tinha pintada atrás de mim.

SÁBADO

 Sábado o dia amanheceu pedindo passeio. O céu tava tão azul que eu queria fazer tudo ao mesmo tempo, mas acabou dando tempo pra tudo! Primeiro fomos com uns amigos na feira da General Glicério, em Laranjeiras. O clima é super família e agradável. Além da feira de alimentos, tem também feira de artesanatos, barraca de comidinhas e um grupo que toca chorinho por toda a tarde. Cerveja gelada na certa! A questão é que eles não estão se apresentando por lá faz um tempo e dessa vez não foi diferente. De lá, partimos para um bar ainda em Laranjeiras, o Cardosão.



Bar do Cardosão



O clima é bem Santa Teresa... Além do bar ficar no alto (subimos algumas escadarias), as pessoas ficam sentadas em mesas na calçada e lá é servida uma feijoada super cheirosa. Não nos arriscamos em pedi-la porque ainda estávamos cheios do pastel da feira e porque tava uma confusão danada nos pedidos de feijoada! A dica é pedir assim que chegar e não ter pressa. Mas tomamos umas antárcticas geladíssimas por R$5 a garrafa, bom demais! Quando o sol começou a ficar frio, descemos e seguimos rumo ao Bar do Zé, um cantinho delícia que fica na Glória. 


Bar do Zé


O Bar do Zé, que antes era uma mercearia, manteve o clima e estética de bodega. Com poucas mesas e um movimento pequeno durante o dia, o lugar é ideal pra quem quer comer um bom sanduíche de salame e beber uma cerveja gelada entre amigos, na tranquilidade. O clima é bem parecido com a Bodega do Véio, em Olinda. Ah, vale pedir a porção de salame também, além de generosa, as fatias são bem fininhas. Saímos de lá à noite e o bar estava cheio. Nem notamos! Sentados na calçada, entre uma cerveja e outra, um petisco e outro, a tarde passou que nem sentimos! Como Rafael mesmo falou: “que gostoso isso que estamos fazendo”. E foi mesmo. E agora? Bom, como boa pernambucana que sou, a pedida foi Feira de São Cristovão. O Igor já conhecia, mas Rafael e Leo ainda não. Leo também é Pernambucano e ficou fascinado pelo local: “é igual a feira de Caruaru!!!”. E é mesmo! Além de todas as músicas e cacarecos típicos do Nordeste, nos deparamos com uma infinidade de pratos e delícias de lá. Minha vontade era a de comer sarapatel, mas o acarajé que comi mais cedo me fez passar muito mal e não deu pra comer mais nada, aliás, por conta disso o passeio acabou terminando mais cedo do que o esperado! Karaokê e sarapatel ficam para a próxima!

DOMINGO

detalhe para a sandália linda que meu irmão me deu!

E o domingão foi de praia, passeio na orla, almoço no Bar do Beto (linguado com arroz de brócolis e batatas douradas, R$79) e o restante do dia foi no tradicional Bar Urca, com cervejas geladas ( acima do preço R$8), caldinho de frutos do mar delícia (caro mas bem servido R$13), conversa fiada e a vista paradisíaca desse Rio de Janeiro de meu Deus.

Vista fraca da Urca

E que venha o próximo final de semana! Já sinto o cheiro de feijoada de algum lugar, as cervejas geladas de outro e o show de Arnaldo Antunes pra fazer meu coração bater ainda mais forte.

Meza Bar - Rua Capitão Salomão, 69 - Botafogo
BigBen Pub - Rua Muniz Barreto, 374 - Botafogo
Bar Plebeu - R. Capitão Salomão, 50 -Botafogo
Praça General GlicérioPraça Jardim Laranjeiras, 267 - Laranjeiras
Bar do Cardosão - Rua Cardoso Jr, 312 - Laranjeiras.
Bar do Zé - Rua Barão de Guaratiba nº 54
Feira de São Cristóvão - Campo de São Cristóvão, 87
Bar do Beto - Rua Farme Amoêdo, 51 - Ipanema
Bar Urca - Rua Cândido Gaffrée, 205 - Urca

segunda-feira, 7 de maio de 2012

'Bar ruim é lindo, bicho!'

Abaixo, uma crônica de Antônio Prata que combina com esse blog:

'Eu sou meio intelectual, meio de esquerda, por isso freqüento bares meio ruins. Não sei se você sabe, mas nós, meio intelectuais, meio de esquerda, nos julgamos a vanguarda do proletariado, há mais de cento e cinqüenta anos. (Deve ter alguma coisa de errado com uma vanguarda de mais de cento e cinqüenta anos, mas tudo bem).
No bar ruim que ando freqüentando ultimamente o proletariado atende por Betão – é o garçom, que cumprimento com um tapinha nas costas, acreditando resolver aí quinhentos anos de história.
Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos ficar “amigos” do garçom, com quem falamos sobre futebol enquanto nossos amigos não chegam para falarmos de literatura.
– Ô Betão, traz mais uma pra a gente – eu digo, com os cotovelos apoiados na mesa bamba de lata, e me sinto parte dessa coisa linda que é o Brasil.
Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos fazer parte dessa coisa linda que é o Brasil, por isso vamos a bares ruins, que têm mais a cara do Brasil que os bares bons, onde se serve petit gâteau e não tem frango à passarinho ou carne-de-sol com macaxeira, que são os pratos tradicionais da nossa cozinha. Se bem que nós, meio intelectuais, meio de esquerda, quando convidamos uma moça para sair pela primeira vez, atacamos mais de petit gâteau do que de frango à passarinho, porque a gente gosta do Brasil e tal, mas na hora do vamos ver uma europazinha bem que ajuda.
Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, gostamos do Brasil, mas muito bem diagramado. Não é qualquer Brasil. Assim como não é qualquer bar ruim. Tem que ser um bar ruim autêntico, um boteco, com mesa de lata, copo americano e, se tiver porção de carne-de-sol, uma lágrima imediatamente desponta em nossos olhos, meio de canto, meio escondida. Quando um de nós, meio intelectual, meio de esquerda, descobre um novo bar ruim que nenhum outro meio intelectuais, meio de esquerda, freqüenta, não nos contemos: ligamos pra turma inteira de meio intelectuais, meio de esquerda e decretamos que aquele lá é o nosso novo bar ruim.
O problema é que aos poucos o bar ruim vai se tornando cult, vai sendo freqüentado por vários meio intelectuais, meio de esquerda e universitárias mais ou menos gostosas. Até que uma hora sai na Vejinha como ponto freqüentado por artistas, cineastas e universitários e, um belo dia, a gente chega no bar ruim e tá cheio de gente que não é nem meio intelectual nem meio de esquerda e foi lá para ver se tem mesmo artistas, cineastas e, principalmente, universitárias mais ou menos gostosas. Aí a gente diz: eu gostava disso aqui antes, quando só vinha a minha turma de meio intelectuais, meio de esquerda, as universitárias mais ou menos gostosas e uns velhos bêbados que jogavam dominó. Porque nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos dizer que freqüentávamos o bar antes de ele ficar famoso, íamos a tal praia antes de ela encher de gente, ouvíamos a banda antes de tocar na MTV. Nós gostamos dos pobres que estavam na praia antes, uns pobres que sabem subir em coqueiro e usam sandália de couro, isso a gente acha lindo, mas a gente detesta os pobres que chegam depois, de Chevette e chinelo Rider. Esse pobre não, a gente gosta do pobre autêntico, do Brasil autêntico. E a gente abomina a Vejinha, abomina mesmo, acima de tudo.
Os donos dos bares ruins que a gente freqüenta se dividem em dois tipos: os que entendem a gente e os que não entendem. Os que entendem percebem qual é a nossa, mantêm o bar autenticamente ruim, chamam uns primos do cunhado para tocar samba de roda toda sexta-feira, introduzem bolinho de bacalhau no cardápio e aumentam cinqüenta por cento o preço de tudo. (Eles sacam que nós, meio intelectuais, meio de esquerda, somos meio bem de vida e nos dispomos a pagar caro por aquilo que tem cara de barato). Os donos que não entendem qual é a nossa, diante da invasão, trocam as mesas de lata por umas de fórmica imitando mármore, azulejam a parede e põem um som estéreo tocando reggae. Aí eles se dão mal, porque a gente odeia isso, a gente gosta, como já disse algumas vezes, é daquela coisa autêntica, tão Brasil, tão raiz.
Não pense que é fácil ser meio intelectual, meio de esquerda em nosso país. A cada dia está mais difícil encontrar bares ruins do jeito que a gente gosta, os pobres estão todos de chinelos Rider e a Vejinha sempre alerta, pronta para encher nossos bares ruins de gente jovem e bonita e a difundir o petit gâteau pelos quatro cantos do globo. Para desespero dos meio intelectuais, meio de esquerda que, como eu, por questões ideológicas, preferem frango à passarinho e carne-de-sol com macaxeira (que é a mesma coisa que mandioca, mas é como se diz lá no Nordeste, e nós, meio intelectuais, meio de esquerda, achamos que o Nordeste é muito mais autêntico que o Sudeste e preferimos esse termo, macaxeira, que é bem mais assim Câmara Cascudo, saca?).
– Ô Betão, vê uma cachaça aqui pra mim. De Salinas quais que tem?'

terça-feira, 24 de abril de 2012

Pra estrear!

Pois é! Agora eu ganhei mais um cantinho: o Pra Sair de Casa, ou, como o próprio nome diz: Sobre Estradas e Botecos. A idéia é relatar passeios, cervejas, petiscos, aventuras, viagens, bebedeiras e tudo o que me der na telha! E, nada melhor do que estrear com uma outra estreia: A minha super bike! No último dia 12, acordei com uma bicicleta linda de presente! Era o que faltava pra deixar esses passeios ainda mais gostosos. Então, nesse final de semana, inaugurei a minha  bike azul florida fazendo uma rota com o namorado e amigos pelo Comidadibuteco.


O passeio começou às 15h do sábado e terminou às 4h do domingo,e, claro toda a rota foi feita de bicicleta. Não teve chuva ou frio que morgasse o passeio. Saímos de Laranjeiras e a primeira parada foi no Baixo Gago com o Filé de Capa ao molho Gago. O prato tava bem gostoso e temperado. Uma espécie de carne guizada com batata calabresa, queijo bola, azeitonas e molho especial da casa. O prato é bem servido, dá para 4 pessoas fácil. Ah, o atendimento é de primeira!


minha bike linda!

Saímos de lá e demos um pitstop na galeria São Luiz pra tomar o capuccino delícia da Kopenhagen. De lá, passamos no Salvatore (próximo à pracinha São Salvador) e tomamos uma cerveja importada pra limpar o bucho e seguir o caminho, já escuro e embaixo de chuva. E lá fomos nós rumo ao Boteco 98 em Botafogo! O prato concorrente nada mais era do que um filé mignon aperitivo. Tava uma delícia, porque dificilmente esse prato pode dar errado, mas foi unânime a nota mais baixa pela falta de criatividade.


voto é coisa séria!

muito séria! rs

Ah, gente, entrar em uma guerra com "filé com fritas" é  muita falta de vontade de vencer! A cerveja tava gelada! De lá, seguimos para o Sabor da Morena. O petisco concorrente era um pouco mais audacioso: Mexilhões crocantes com molho de mel e mostarda com pimenta. Eu gostei porque curto a mistura de doce com salgado. Os meninos acharam a combinação meio esquisita!



A essa altura, literalmente, de campeonato, me empolguei pela música bacana que tava tocando no bar e dei uma nota legal! Prendemos as bicicletas no cantinho e por alí ficamos, fizemos amizade com algumas mesas do bar (não sei o que era que a gente tinha que todo mundo chegava pra falar com a gente e puxar assunto! Até arroz a piamontesé aprendi a fazer!) Tomamos algumas (muitas) cervejas e cachacinhas, fomos convidados pra um aniversário de 65 anos de um professor de teatro que ficou meu camarada, dei dicas de paquera para a senhora de 52 anos que não parava de flertar o senhor do voz e violão do local.

Foi quando o Igor falou que uns amigos estavam chamando pra ir pra Lapa. Pra Lapa? Agora? É! Então vamos de bicicleta! Pagamos a conta (foi salgadinha! A cachacinha e cerveja não tinham preços amigos), e lá fomos nós, quase onze horas da noite pra Lapa. Ficamos pelo bar da cachaça (a pedida é sempre batida de gengibre!), tomamos mais umas cervejas, passamos no Sinuca Tico e Taco, dançamos um forrozinho e depois partimos de volta pra casa às 3h30 da manhã. 


detalhe para o banheiro masculino sem
 parede do Sinuca Tico e Taco!

E eu que achava que não sabia andar de bicicleta, que sempre precisava descer pra desviar algo difícil, que sou jeguinha pra descer dela, simplesmente fiz todo o trajeto, na luz da noite e na chuva, sem cair hora nenhuma! Uhu!!! E que venham os próximos passeios, possivelmente, pra continuar o roteiro do comida di buteco! 

firme e forte às 3 e lá vai fumaça,
no Largo do Machado!

E esse passeio só me deixou doida pra experimentar a Fritada do Seu Hélio do Bar da Portuguesa (Ramos), o Ninho de Mafagafos, no Da Gema (Tijuca), o Japa Carioca do Caldo Beleza (Flamengo),o Mil Folhas do Antigamente (Rua do Ouvidor), As costelinhas suínas ao molho BBC com aneis de cebola no bar Palhinha (Humaitá), o croquete de feijão branco com recheio de frutos do mar do Bar do David (Leme) e o casquinho de bacalhau do Pavão Azul (Copa)

Próximo final de semana, quem sabe?

Serviços: 

Baixo Gago 
Pedida: Capa ao molho Baixo Gago 
(Capa de filé ao molho gratinada com queijo bola e batata calabresa flambada)
Rua Gago Coutinho, 51 - Loja - Laranjeiras - Rio de Janeiro RJ
(21) 2556-0638
Segunda a Sábado: 08h às 24h
Domingo: 09h às 18h

Boteco 98
Pedida: Filé mignon aperitivo
(Filé mignon em cubos ao molho madeira especial)
Rua São Clemente, 98 - Lojas 2 e 3 – Botafogo - Rio de Janeiro RJ
(21) 2539-4971
Segunda: 12h às 23h30
Terça a Domingo: 12h às 24h30

Sabor da Morena
Pedida:Mexilhões crocantes 
(mexilhões especialmente empanados, temperados com queijo parmesão,ao molho de mostarda com mel, maionese e pimenta)
Rua São Manoel, 43 – Botafogo - Rio de Janeiro RJ
(21) 2541-4756 / (21) 2542-0348
Segunda a Sábado: 16h às 24h